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Banco Mundial diz que diminui o “abismo digital” entre ricos e pobres

<%image(20050226-inclusãodigital.jpg|203|152|Inclusão digital é uma das armas da ONU contra a pobreza)%>

O “abismo digital” entre países ricos e pobres está diminuindo rapidamente, segundo um estudo do Banco Mundial. O estudo avaliou a campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) para aumentar o uso e o acesso à tecnologia em países mais pobres. “As pessoas nos países em desenvolvimento estão tendo mais acesso em uma velocidade incrível, muito mais rapidamente do que no passado”, diz o relatório.

Mas um porta-voz do Fórum Mundial da Sociedade de Informação da ONU disse que o “abismo digital” ainda continua muito real. Metade da população mundial tem hoje acesso a telefone fixo, e 77% têm acesso à rede de telefonia celular, segundo o relatório. Os resultados encontrados pelo estudo estão acima da meta do Fórum, segundo a qual 50% da população teriam de ter acesso a telefone em 2015.

A ONU tem esperanças de que a ampliação do acesso a tecnologias como celulares e internet vai ajudar a erradicar a pobreza. “Os países em desenvolvimento estão alcançando os ricos em termos de acesso (a rede de celulares)”, diz o estudo. “A África faz parte de uma tendência mundial de adoção rápida, e isso se aplica a países pobres e ricos, reformulados ou não, africanos, asiáticos, europeus e latino-americanos. O abismo digital é algo bastante real e precisa ser resolvido”, disse um porta-voz do Fórum, que etsá se reunindo em Genebra. “É preciso encontrar algum financiamento para reduzir esse abismo.”

Na terça-feira, o Fórum chegou a um acordo para criar o Fundo de Solidariedade Digital. “O Fundo é voluntário e vai ajudar a financiar projetos baseados em comunidades locais”, disse o porta-voz. Segundo a proposta acordada, os provedores privados de tecnologia podem fazer uma contribuição ao Fundo de 1% dos contratos que fecharem. O mecanismo exato de financiamento será detalhado nos próximos dias. De acordo com a proposta, 60% dos recursos coletados pelo Fundo ficarão disponíveis para projetos em países menos desenvolvidos, 30% para projetos em países em desenvolvimento e 10% para projetos em países desenvolvidos.

Fonte: BBC Brasil