Fundação Dorina Nowill completa 59 anos

A Fundação Dorina Nowill para Cegos completou, no dia 11 de março de 2005, 59 anos em favor da inclusão social de deficientes visuais. Neste mesmo dia, a Instituição presta uma homenagem ao criador do sistema Braille, Louis Braille. Neste ano, comemoram-se 180 anos de utilização deste sistema em todo o mundo (1825-2005).

A organização lançará livro com as cartas de Louis Braille que foram endereçadas ao Dr. Pignier, diretor do Instituto Nacional de Jovens Cegos de Paris. O livro será lançado em tinta, Braille e falado, na mesma data em que se comemora o aniversário da Fundação. As cartas, escritas no período de 1831 a 1835, revelam traços da personalidade do autor e mostram as dificuldades de comunicação das pessoas cegas. Na época, o sistema Braille ainda não tinha credibilidade junto à sociedade parisiense. Essa publicação será distribuída gratuitamente pela organização para todo o Brasil. “Louis Braille foi um benfeitor da humanidade, ao criar o Sistema Braille beneficiou cegos de todo o mundo. E com isto, durante esses 180 anos, tem proporcionado a inclusão de todos esses deficientes em nossa sociedade”, diz Dorina Nowill.

A Fundação Dorina Nowill possui a maior imprensa Braille do Brasil. No último ano, a organização imprimiu mais de 13 milhões de páginas em Braille. Esses livros são distribuídos gratuitamente para mais de 900 organizações em todo o país.

Sobre Louis Braille
Louis Braille nasceu no dia 4 de janeiro de 1809 em Coupvray, Paris. Morreu de tuberculose em 1852, aos 43 anos. No centenário de sua morte, seu corpo foi transportado para o Panteon Nacional, onde repousam aqueles considerados “Benfeitores da Humanidade”.

Louis Braille ficou cego no ano de 1812, aos 3 anos de idade. Criou o sistema Braille em 1825 e também construiu códigos para a matemática e para a música.

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
A Fundação Dorina Nowill foi Instituída em 1946 com o objetivo de favorecer a inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos ou com baixa visão por meio de ações educativas e culturais. A iniciativa de criar a Fundação foi da professora Dorina de Gouvêa Nowill, cega desde os 17 anos.

A Fundação atua na produção de livros em Braille e falados. Oferece programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, que inclui programas de avaliação, diagnóstico, intervenção precoce, educação especial, reabilitação e colocação profissional do deficiente visual.

Fonte: Art Presse