Inicio do conteudo do site

 
Newsletter

Deixe seu e-mail para maiores informações. A nossa Newsletter é uma ótima maneira de se manter informado.

Estudos apontam elo genético em cegueira de idosos

Três estudos independentes, usando métodos distintos de análise, indicaram que uma variação comum no chamado complemento do fator H pode ser uma das causas genéticas para que a perda de visão associada à idade apareça em homens e mulheres.

Os pesquisadores analisaram mais de 100 mil polimorfismos nucleotídicos simples relacionados à mácula, região central da retina que desempenha importantes funções no processo de definição da visão. Um processo de degeneração nesta estrutura pode causar cegueira severa em pessoas idosas.

Essa doença é a primeira causa de perda de visão em pessoas com mais de 60 anos de idade e ainda não existe uma forma de terapia eficiente.

Segundo os resultados de um dos artigos, assinado por Robert Klein, da Rockfeller University (EUA), e vários colaboradores, a presença da mutação aumenta de três para sete vezes o risco de a degeneração da mácula surgir em pessoas com mais de 60 anos. A pesquisa identificou a variação no cromossomo 1 dos seres humanos.

Para o também norte-americano Stephen Daiger, da Universidade do Texas, que comentou os três trabalhos para a Science, os caminhos que agora se abrem são promissores e mostram que os resultados do projeto Genoma Humano estão cada vez mais próximos.

Daiger afirma que a está se confirmando a idéia de que a varredura genética do DNA do homem resultasse em ferramentas importantes para a identificação de fatores genéticos responsáveis por graves doenças.

Como o próprio pesquisador radicado no Texas lembrou, a mutação no cromossomo 1 não é a única responsável pelo surgimento, ou não, da degeneração visual entre idosos. Fatores ambientais, como tabaco ou diabete, podem acelerar o processo.

Os três artigos publicados pelos grupos de pesquisa liderados por Robert Klein, Albert Edwards e Jonathan Haines, mais o comentário de Stephen Daiger, podem ser lidos no serviço on-line Science Express.

Fonte: Estado de São Paulo