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Centro de Memória Dorina Nowill expõe a evolução do atendimento ao deficiente visual no Brasil
A exposição mostra a história da Fundação com os serviços que foram desenvolvidos por esta ao longo do tempo. O acervo possui aproximadamente 4.000 peças entre equipamentos, imagens fotográficas, películas, material auditivo e publicações, dentre elas, a história do cão guia.
Os visitantes poderão interagir com equipamentos expostos, como a reglete, com o qual se produz letras em Braille e o Soroban Moraes. O Soroban é um instrumento milenar utilizado para auxílio nos cálculos. O Soroban Moraes tem este nome em homenagem ao brasileiro Moraes que criou, na década de 50, uma vertente deste equipamento, utilizado hoje por cegos de todo o mundo. O diferencial deste aparelho está em evitar que o atrito devido algum esbarrão faça com que o seu usuário perca a conta.
Dentre os equipamentos expostos está também uma bússola feita por um deficiente visual, oficial da marinha do Irã. O aparelho possui ponteiros com diferentes texturas, para facilitar a orientação dos deficientes. Outro destaque é o Optacon, equipamento do qual se originou os primeiros computadores pessoais voltado ao cego. “O objetivo do Centro de Memória é valorizar a história das ações em benefício das pessoas com deficiência visual no Brasil. E mostrar ao público o cotidiano destas pessoas”, diz a museóloga Viviane Sarraf, responsável pela organização do acervo.
A exposição estará aberta para visitas educativas previamente agendadas para grupos de escolas e empresas. As peças estão distribuídas por todo o prédio da Fundação, na Rua Dr. Diogo de Faria, nº 558, Vila Clementino, São Paulo. Informações pelo telefone (11)5087-0999.
Fonte: Agência Carta Maior