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Cadeirante reclama do tratamento recebido em companhia aérea

O músico Marcelo Yuka sofreu ontem novo constrangimento ao embarcar pela Gol no Aeroporto Santos Dumont (RJ) para São Paulo, onde se apresentou com a sua banda F.U.R.T.O., na Praça da Sé.

Como a Gol não dispunha de meios para o seu embarque, como o bus lift (elevador) ou a cadeira elétrica, Marcelo foi instruído pela companhia aérea a esperar que todos os passageiros embarcassem para que ele pudesse entrar no avião carregado, sem incomodar os demais clientes.

Quando chegou no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Yuka foi informado pela Gol que a sua cadeira de rodas não tinha sido despachada no Rio porque ele foi o último a embarcar, apesar dele ter chegado até a escada do avião com sua própria cadeira.

O músico mede 1m94cm e sua cadeira é feita sob medida para ele, a cadeira oferecida pela Gol, além de ser pequena demais para seu tamanho, estava quebrada; desmontou e ele por pouco não caiu no chão. Como era a única cadeira disponível, Marcelo foi obrigado a retornar ao avião e desembarcar na mesma cadeira, que foi consertada na hora.

Sendo esta a terceira vez que Yuka sofre este tipo de constrangimento - duas vezes com a Gol (em Brasília e agora em SP) e uma vez com a TAM (também em Brasília) - , ele se encaminhou à delegacia do aeroporto e foi informado que deveria prestar queixa contra as duas Companhias aéreas no DAC, que sugeriu que a maneira mais rápida seria enviar um e-mail para o mesmo DAC já que, mesmo pessoalmente ou por telefone, ela demoraria mais tempo para ser encaminhada.

Com esta queixa, Marcelo quer tornar público o desrespeito que sofrem os deficientes nos aeroportos do Brasil.

Fonte: Texto de Bebel Prates, Assessora de Imprensa