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Seleção de Judô Paraolímpico disputa na França vagas para a Paraolimpíada

A delegação brasileira de judô paraolímpico seguiu ontem para Brommat, na França, para disputar o Campeonato Mundial de Judô para Cegos da International Blind Sports Federation-IBSA. A competição será realizada entre os dias 29 de junho e 3 de julho, com a participação de cerca de 200 judocas cegos e com deficiência visual de mais de 40 nacionalidades diferentes.

A equipe nacional, convocada pela Confederação Brasileira de Desportos para Cegos-CBDC, integrada por sete homens e quatro mulheres, busca uma vaga para as Paraolimpíadas de Pequim, que ocorrerão em 2008, logo depois dos Jogos Olímpicos.

O judô é a única arte marcial disputada nos Jogos Paraolímpicos. Assim como no olímpico, o judô paraolímpico também se destaca como uma das modalidades que mais conquista títulos para o Brasil. Nos últimos Jogos Paraolímpicos, em Atenas, a modalidade conquistou a posição de 5a. melhor do mundo.

Judô Paraolímpico
Atletas cegos ou deficientes visuais lutam segundo as mesmas regras de competição da Federação Internacional de Judô-IJF. A deficiência faz com que os judocas agucem sua sensibilidade, instinto, tato e senso de equilíbrio. Os poucos aspectos que diferenciam as competições do judô paraolímpico dos outros eventos de alto nível da modalidade são a interrupção da luta quando os oponentes perdem o contato e a ausência de punições para quem sai da área de combate.

Judocas das três categorias oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem), lutam entre si. O atleta cego (B1) é identificado com um círculo vermelho em cada ombro do quimono. A modalidade se tornou paraolímpica em Seul, 1988. A estréia das mulheres ocorreu em 2004, nos Jogos de Atenas.

Fonte: www.cbdc.org.br