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Deficientes auditivos querem acompanhar na TV os debates entre candidatos à eleição

Com a aproximação das eleições, os meios de comunicação se apressam na promoção de entrevistas e debates com os candidatos a cargos eleitorais. No entanto, muitos desses eventos não oferecem condições de acesso e assim não chegam ao conhecimento de pessoas deficientes.

Nos próximos dias, um desses debates, pelo menos, deverá envolver a participação dos candidatos a Presidente da República. Para o deficiente auditivo, a preocupação é: como acompanhar esse debate, saber o que dizem os candidatos, e assim, preparar-se conscientemente para votar, o que - alerta a propaganda oficial - é importante para todos os cidadãos?

Atento para o problema, o professor Neivaldo Augusto Zovico, Diretor Regional da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos/São Paulo, e membro do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa Portadora de Deficiência, revela que desde o debate entre os candidatos Lula e Serra tenta obter de veículos de comunicação, sem êxito, o cumprimento do disposto na Lei de Acessibilidade 10.098/2000, no Decreto 5626/04, na Portaria MC 310/2006 e na Resolução 22.158/2006.

Ocorre que sem a legenda na TV ou a LIBRAS, 5,7 milhões de surdos ou deficientes auditivos existentes em nosso país não terão respeitados o seu direito à informação, perdendo a chance de conhecer o pronunciamento dos candidatos ao principal cargo do Brasil.

“E afinal”, indaga Neivaldo, “onde está a tão propalada Inclusão?”