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O acesso à Internet cresce na América Latina e Caribe

Segundo a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento-Unctad (Genebra), o acesso à Internet na América Latina e Caribe teve, em 2005, o maior aumento registrado nos últimos quatro anos: foram realizados cerca de 89,13 milhões de conexões - um aumento de 39,3% em relação a 2004.

Estes dados atestam a adoção cada vez maior da informática e de seus subprodutos em atividades da sociedade. No entanto, o desenvolvimento de novas tecnologias não pode ignorar a importância da acessibilidade digital. Só com esse recurso será possível a participação da pessoa idosa, da pessoa com deficiência e do analfabeto funcional em conquistas da sociedade, tanto no trabalho como no lazer.

O Brasil adotou os princípios internacionais de acessibilidade, disponibilizados através do documento produzido pelo governo eletrônico, o EMAG – “Recomendações de acessibilidade para a construção e adaptação de conteúdos do governo brasileiro na Internet”.

A aplicação de tecnologias voltadas para a pessoa com deficiência também faz parte da legislação brasileira. O Decreto no. 5.296 de 02/12/2004, que consolidou as leis de acessibilidade nos. 10.048 e 10.098, estabeleceu que até 2/12/2006 todos os sítios públicos e de interesse público na Internet deveriam estar acessíveis para a pessoa com necessidades especiais.

No entanto, em nosso país as novas tecnologias atendem ainda a uma pequena parcela da população. Além de o acesso e o uso de computadores serem privilégios de uma minoria, a pessoa com deficiência e o idoso são parte da grande massa excluída devido à falta de acessibilidade na rede.

A anunciada medida oficial de instalação de laboratórios de informática e computadores em escolas públicas do país pode efetivamente contribuir para a redução do abismo digital que separa os estudantes que têm e os que não têm acesso à informática.

Mas a criação de telecentros comunitários acessíveis, como o Telecentro Acessível de Taguatinga, administrado pela Acessibilidade Brasil com resultados positivos, poderá contribuir para que, em médio prazo, a grande massa de excluídos digitais – adultos com e sem deficiência, e analfabetos funcionais - desfrute das vantagens propiciadas pela informática e pela Internet, com acesso à educação, à cultura, ao lazer, à pesquisa e à informação.

Entre outros méritos, esse avanço reforçará a geração de trabalho e renda. Segundo a Organização Mundial do Trabalho, cerca de 70% da geração de renda do planeta resultam do uso das novas tecnologias de informação e comunicação.

Fontes: O Globo – Negócios & Cia – 17.11.2007 e Acessibilidade Brasil