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Pessoas com deficiência terão mais um defensor na Câmara
A talidomida - medicamento usado na década de 50 para controlar ansiedade, tensão e náuseas - é proibida no Brasil desde 1965, pois consumida nos três primeiros meses de gestação causa deformação no feto.
Eleito vereador em Maceió duas vezes, Gerônimo pretende batalhar na Câmara dos Deputados pela aprovação de projetos de interesse das pessoas com deficiência:“Não basta cobrar medidas do governo, mas da sociedade de modo geral. Eu tenho certeza de que será possível derrubar obstáculos”.
Um dos projetos importantes citados por Gerônimo da Adefal é o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 3638/00), que já foi aprovado (em dezembro de 2006) em comissão especial e precisa ser votado pelo Plenário. O novo deputado também menciona a importância de acessibilidade para as pessoas com necessidades especiais.
Em 2004, a Câmara criou um grupo de trabalho para estudar formas de tornar as dependências da Casa mais acessíveis a todos os cidadãos. Entre as mudanças feitas, Adriana Jannuzzi, coordenadora do grupo, cita a construção de rampas, reformas nos banheiros, instalação de corrimãos nas escadas e treinamento para que os funcionários atendam bem quem possui alguma deficiência física.
Além disso, deverá haver uma reforma no Plenário Ulysses Guimarães. “O projeto de adaptação já foi aprovado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Só aguardamos um período de recesso para que seja executado, porque é uma obra de grande porte”, ela informa.
Segundo Adriana, a obra garantirá o acesso das pessoas com deficiência à mesa e às duas tribunas. Entre os projetos futuros, estão a compra de impressoras em braile e a contratação de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), para que pessoas com deficiências visual e auditiva tenham acesso aos trabalhos da Câmara.
Fonte: Agência Câmara – 30/01/2007